terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Vento no meu cabelo, frio nas minhas pernas e vontade de te abraçar. No momento, me contento em segurar tua mão pra que não pareça tão desesperada. Conversas, sorrisos, lual e amigos. Chegou nossa hora, caminhamos à calçada e você espera eu me descalçar; pés na estrada, "cuidado pra não se machucar". Queria teu cheiro na minha mão pra que eu pudesse dormir e acordar sem cara de abuso.



"Você sente que eu gosto de você?"

"Sinto. E você, sente que você sente?"

"Sinto, ué. Eu sou eu."

Eu e minha mania de complicar as coisas pra não morrer de vergonha.

"E você, sente que eu gosto de você?"

"Sinto. Pelo olhar, pelo toque."

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


"Depois de cuidadosa consideração e muitas noites sem sono, aqui está o que eu decidi: Não há nenhuma coisa tal como o crescimento. Nós nos mudamos, saímos, mudamos para longe de nossas famílias e formamos a nossa própria, mas as inseguranças básicas, os pequenos medos e todas aquelas velhas feridas, apenas crescem conosco - e justo quando nós pensamos que a vida e as circunstâncias tinham nos forçado à verdade de uma vez e por toda nossa vida de adulto. Nós ficamos grandes, nós ficamos altos, nós envelhecemos. Mas, na maior parte, ainda somos um grupo de crianças correndo em volta do parque tentando desesperadamente ficar em forma. Eu tenho ouvido que é possível crescer, eu apenas não conheci ninguém que realmente tenha feito isso. Sem pais para contestar, nós quebramos as regras que fizemos para nós mesmos, nós temos acessos de raiva quando as coisas não vão como queremos, nós sussurramos segredos com nossos melhores amigos na escuridão, nós procuramos conforto onde podemos achar e nós desejamos - indo contra toda lógica, contra toda a experiência, assim como crianças, nunca desistirmos da esperança."

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Engraçado é te ver, mesmo que em fotos, nos braços de outra pessoa. Engraçado é me ver, mesmo que em fotos, nos braços de outra pessoa. Engraçado é o fato de um dia você colocar os pés nas costas de uma pessoa e no outro nem falar direito com ela. Engraçado é como as coisas mudam. Engraçado é como o tempo passa rápido. Engraçado como tudo caminha pr'um lugar certo - incerto, mas certo. Engraçado é como a cada dia, a cada olhar, a cada mensagem, eu quero que esse lugar seja como o Jardim Secreto. Engraçado como não é nada engraçado.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

"Preciso nem responder, né?"
Oi rua, oi árvore, oi chave,

oi casa, oi céu, oi estrelas,

oi portão, oi irmão, oi chão, oi vão,

oi cama, oi óculos, oi vento, oi sono,

oi som, oi blusa, oi computador, oi fotos,

oi coração, oi vida.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Na nossa frente, só uma estrelinha brilhando longe e bem fraca. No meu rosto, a luz amarelada do post, no teu só a sombra dessa mesma luz. Tua mão na minha, as nossas apoiadas na minha perna, tu se inclina pra me dá um beijo e eu o recebo sem precisar fazer qualquer esforço. Carinhos no braço, cheiro no pescoço, arrepio. Sempre. Teu olhar de canto, minha vergonha. "Passa a marcha comigo?" só se não for aquela que, ironicamente, é representada pela letra R. A caminho da minha casa, ganhamos a companhia da mutação de cores no céu recém-acordado de domingo. Algumas curvas depois, alguns minutos na porta da minha casa (depois que você finalmente acerta), à espera da minha mãe e a tua presença impedindo a minha vontade de ir embora chegar, mas a porta se abre e é chegada a minha hora de ir - mesmo que a vontade ainda não.





Ah, e acho que me apaixonei.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quando acordar às 1:30 de uma cochilada no sofá, ainda dormindo, resolver ir no computador, olhar todas as suas besteiras de sempre e se segurar pra não mandar mensagem por achar que é muito tarde pra acordar a pessoa com uma mensagem de uma palavra só (Saudade!), pode ter certeza que é com isso, com a saudade - além do sono, que você está.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mais um texto diretamente da minha velha e própria série "escrevi, mas não mandei"

Eu te dei a certeza na qual você tem medo. A certeza de que iria estar tudo igual quando você voltasse. Em outros casos, nos teus casos mais normais, isso não teria sido dito a você ou teria sido dito cheio de medo, mas eu disse com toda a certeza que eu jamais senti. E estava; estava tudo igual quando você voltou, menos você. Logo você que, junto comigo, era o personagem principal dessa historiazinha ridícula. Você não mudou, mudar é simplesmente alterar algumas coisas e você não fez apenas isso. Você alterou umas, piorou outras, sumiu com algumas, enfim, você desapareceu nesse meio tempo e voltou com algo completamente diferente dentro do seu eu. Talvez você se arrependa, talvez não, talvez. Mas eu não arrependo de ter estado lá quando você se foi e aqui quando você voltou, completamente igual. Porque se tem uma coisa que eu gosto de fazer é cumprir aquilo que eu digo. E agora talvez você possa finalmente entender o motivo de um dia eu ter te dito "Só prometa aquilo que pode cumprir" e você prometeu e você não pôde. Você se perdeu dentro de você e eu fui embora junto.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"Olha, da primeira vez que eu estive aqui foi pra me distrair, eu vim em busca de amor. Olha, foi então que eu te conheci... naquela noite fria, nos seus braços, os problemas esqueci. Olha, da segunda vez que eu estive aqui já não foi pra me distrair, eu senti saudades de você. Olha, eu precisei dos seus carinhos, eu me sentia tão sozinho e já não podia mais te esquecer. Eu vou tirar você desse lugar, eu vou levar você pra ficar comigo e não me interessa o que os outros vão pensar. Eu sei que você tem medo de não dar certo, acha que o passado vai estar sempre perto e que um dia eu vou me arrepender. E eu quero que você não pense em nada triste, porque quando o amor existe, o que não existe é tempo pra sofrer. Eu vou tirar você desse lugar, eu vou levar você pra ficar comigo e não me interessa o que os outros vão pensar."

domingo, 7 de dezembro de 2008


Texto diretamente da minha velha e própria série "escrevi, mas não mandei"

Posso confessar uma coisa? Eu roubei um pedaço teu e nunca te devolvi. Talvez você ainda não tenha percebido, talvez ainda não tenha sentido falta. Talvez nunca perceba. Ter esse pedaço aqui comigo me faz sentir menos "loser", como diríamos. Não sei o que fazer com esse pedaço, ele não tem significado muita coisa pra mim ultimamente e por hoje não acho que isso vá mudar algum dia - não pelo menos até o dia em que você sentir falta. Acho que esse pedaço que peguei teu sem tu perceber é quase como o apêndice pra você: Você sabe que tem, mas ainda não sabe pra quê serve e, se alguém (no caso, eu) tirá-lo de você, você nem sequer perceberia. Talvez seja isso que tenha acontecido com você, comigo e, você sabe... com o pedaço do teu coração.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Coisas

Há um tempo cansei de complicações, cansei de idas e vindas e idas, cansei de esperar; hoje gosto do "preto no branco", do claro, do simples, do fato. Pode soar um pouco egoísta, mas hoje eu quero que me esperem. Ou melhor, prefiro que me acompanhem - eu sempre gostei de companhia mesmo. Pra falar a verdade, eu nunca soube fazer as coisas sozinha, mas, junto com muitas outras coisas, essa é apenas mais uma que tenho aprendido ultimamente - e até descobri que levo jeito pra isso. Acho que a primeira coisa que se tem de aprender pra não ficar só, é saber estar. E hoje eu sei.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sorte de hoje: Seja indispensável para alguém

1. Indispensável

Necessário, obrigatório, essencial.
Ex: O amor è indispensàvel à vida.

Procurando pela internet uma definição para palavra "indispensável" (não que eu não soubesse seu significado), me deparo com essa e com esse exemplo. Dando de cara com um exemplo desses, com o amor, como posso ser eu indispensável para alguém? Como posso EU ser comparada ao amor?
Não posso e não tenho pretensão de poder.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Minha previsão do tempo pra hoje é que um tempo bom está por vir.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Às vezes tento correr pra outro lado, dizer que não quero, que não penso, que não sinto. Mas isso cansa, e eu acabei de ficar de férias, não quero ficar cansada. Quero relaxar, relaxar com você, do meu lado, bem juntinho. Tudo bem que ainda nem sei como é ter você tão perto assim, na verdade, ainda nem sei como é ter você. Desculpa se falando assim pareço possessiva, mas não sou. Fique certo de que não. Mas eu gosto de estar. Eu QUERO estar.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eu gosto de pessoas, de frio, de sorrisos, gosto quando olham nos olhos, de elogios sinceros, de fotografia, de pôr-do-sol, de pôr-do-sol acompanhada, gosto de companhia, que prestem atenção quando eu falo, de falar besteiras, gosto de rir, de fazer pessoas rirem, que pessoas riam junto comigo, gosto de estar junto, de abraço, de afago, de afeto, de livros, de tardes, sorvete de melão, de carinho na mão, beijo no olho, gosto quando o sono vem rápido, quando assisto meus seriados, quando a dor de cabeça passa, quando a crise de riso não, de rir quando não posso, de fotos preto e branco, de nostalgia, de filme com pipoca, gosto de chuva, de palavras, coisas e pessoas incomuns, do que me faz pensar, gosto de aprender, de saber coisas inúteis, chegar de madrugada, de sábados em casa por opção, do doce que enjoa, do salgado que dá sede, de estrelas, gosto da bíblia, de coisas não-planejadas, dos três segundos antes de qualquer coisa, gosto de pessoas com voz bonita, de ver pessoas tocando violão, de música preferida no som do carro, do rádio desligado, de quando minha mãe chega em casa, da comida preferida no forno, de sair com meus irmãos, números ímpares, mensagem de madrugada, indiretas diretas, de pessoas vindo me pegar em casa, gosto de chicletes, de caretas e de crianças, de pessoas chatas, de viajar, gosto de ter tempo e escolher não usa-lo, de dormir depois do almoço, gosto de ter coisas pra fazer, gosto de deitar bem cansada na minha cama, gosto da cama do meu irmão, de me espreguiçar, de bocejar, de segredos, gosto quando mexem no meu cabelo, de vento no rosto durante a tarde, de pés na areia, de romance, de pratos bonitos, gosto de coisas coloridas e de azul, gosto de descobrir, de dá presentes, quando meu aniversário passa, de lembrar dos meus sonhos, andar pela casa de pijama, de morar em casa, gosto da internet rápida, gosto de fazer bons trabalhos, de unhas azuis, de quintas-feiras, de massagem, quando todos os sinais estão verdes, gosto de saber que esse texto, por mais que eu queira e vá terminar, seja interminável
Daqui a algumas horas tenho que fazer praticamente uma viagem a outro bairro, me sentar numa cadeira, ficar numa sala cheia de pessoas que não conheço e que me vêem como concorrente, receber uns papéis, ler textos chatos, não entender questões de matérias exatas, pensar que ano que vem eu vou conseguir responder todas, esperar umas três horas, marcar bolinhas num outro papel, ver mais pessoas que nunca vi na vida, provavelmente esperar minha mãe, enfrentar um trânsito chato (se eu der sorte, ouvindo Los Hermanos) e aí sim vai vir a parte boa desse texto: Férias.
Como e o que é esquecer? Um dia a gente acorda e simplesmente não lembra, é isso? Talvez eu saiba, mas tenha esquecido. Eu esqueço tantas coisas. Engraçado quando você esquece algo corriqueiro, algo que você faz todos os dias e um dia simplesmente esquece. Péssimo quando você TEM de esquecer algo. Ou alguém. Estranho quando você está com algo na ponta da língua e em fração de segundos a tua idéia/tua palavra parece se esconder, desaparecer, fugir. Quando eu era menor, lá pelos 7 anos ou menos, me disseram que quando se esquece de algo, é só ir atrás d'uma porta e você se lembrará. Algumas vezes até funcionou comigo, mas não acredito muito nas portas. Elas abrem e fecham, e isso é tão oposto, tão antagônico. Quem é que acredita em algo que exerce funções tão opostas, que é tão contraditório? Eu não. Pelo menos não mais.

sábado, 22 de novembro de 2008

Tudo sobre amor e perda.

eu sei

Só pra constar que, na verdade, essa não é/foi uma "Sorte de hoje" pra hoje, mas para todos os dias. Não é/era para ser só a minha "Sorte de hoje" e sim a do mundo inteirinho. Acho até que deveria existir o dia "intergalático" do sorriso -que, com toda certeza, seria um feriado-, só assim as pessoas parariam um dia na vida de pensar só em si, de fazer bem só a si, si, si, si. Mas, enquanto eu não sou declarada "presidente da galáxia" e crio esse dia... dá logo um sorriso, vai!
utopia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esquece; não fui eu, foi meu eu lírico.

Sobre o tempo

Janeiro, dá uma pressinha aí!
"Não posso deixar que vejam minhas dúvidas, ou as feridas que me causaram. Não consigo suportar sua simpatia ou seu escárnio bem-humorado. Isso só me faz ter mais vontade de gritar. Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente quando tenho uma boa idéia, preguiçosa quando estou cansada, estúpida, covarde, calculista e outras coisas. O dia inteiro só ouço dizerem como sou uma criança irritante, apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma que não crie antagonismos com todo mundo. Mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo pra agradar a todos, mais do que eles suspeitariam em um milhão de anos."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre futilidades emocionais

Ia começar um texto falando sobre desilusões amorosas e coisas do tipo, até perceber que não vale a pena (se bem que essas desilusões rendem bons textos). Quero falar sobre amor, falar que ainda acredito nele. Aliás, acredito em coisas e pessoas boas, até que me provem ao contrário.

domingo, 16 de novembro de 2008

Olhos castanho-esverdeados incomuns. Você estava simplesmente sentado ao meu lado, sem dar nem uma palavra sequer, quando te olhei para puxar conversa com alguma besteira.
Na mesma hora, com esse meu costume de falar olhando no olho, dei de cara com os teus olhos. Você bem que poderia ter me alertado sobre isso, sobre eles. Sobre teus olhos.
Afinal, você convive com eles há um bom tempo e eu... acabei de conhecê-los.
E, sabe, eu já quero vê-los de novo.
Sirenes de ambulância atravessam a janela, invadem meu quarto e penetram em meus ouvidos numa noite de domingo. Bem que elas poderiam estar tocando assim só para me avisar que você chegou. Não com algum machucado, mas para cuidar do meu.
"Não se deliberam sentimentos; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer. O que lhe digo é que a trate com benevolência; e caso sinta em si algum afeto, não o sufoque; deixe-se ir com ele. Já agora não se pode voltar atrás. Infelizmente!"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sobre Renata

Ainda não sei o porquê, mas senti uma vontade enorme de escrever sobre mim. Isso é estranho; por mais que eu goste de falar sobre mim, eu não gosto de escrever. Mas meu "eu" tá pedindo e por aqui quem dá as ordens é "ele". Eu gosto de pessoas, adoro hidrantes e amo abraços. Vejo beleza onde não tem e queria ser ruiva, daquelas com muitas sardinhas, mas me contento em fotografar esse tipo de pessoa. Não olhe pra mim enquanto eu como e, por favor, não fale comigo quando eu tiver acabado de acordar; me acorde com uma mensagem. Meu sono só vem quando é atraído pela televisão. Durmo tarde e acordo cedo. Tento aprender violão. Sou um conjunto de manias estranhas, combinando com os meus joelhos trocados e dedos tortos. Troco minha cara emburrada por um chiclete e distribuo sorrisos de graça, bem fácil. Planto pessoas e as guardo em potes. Faço associação entre pessoas e músicas. Tenho grande habilidade em achar pessoas parecidas com famosos. Aspiro abraçar o Jô Soares pra acabar com minha dúvida se meus braços fecham. Minhas mãos giram 360º e eu estou entre aquelas pessoas que conseguem lamber o cotovelo. Não sei me arrumar, não sou delicada, sou desastrada e não sei andar direito. Tenho agonias atrás do pescoço e até hoje procuro uma forma de defini-la. Não sei explicar filmes e não sei distinguir os gêneros musicais. Gosto porque gosto. Preferência por números, pessoas, momentos e coisas ímpares; sempre ímpar. Fique longe do meu nariz e me avisa quando acabarmos de subir a ladeira. Medo de escuro e de lagartixas. Não consigo ver uma cena normal em cenas normais, pra mim tudo é motivo de fotografia. Dispenso qualquer quantidade de alcóol e, por favor, vai pra lá com a tua fumaça. Não falo palavrões e não tenho dificuldades com isso. Cabelos brancos, dores nas costas, gírias idosas; velhice precoce. Mas, no fim, eu me resumo a isso: Eu gosto de pessoas.
preciso de criatividade.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aurélio conseguiu enganar a muita gente com suas definições para as palavras que simplesmente não têm definições. Conseguiu limitar sentimentos e sensações às palavras que, na verdade, não deveriam nem ser consideradas palavras. Palavras são banais demais. Ou melhor, se tornaram banais demais. Aurélio deveria ao menos aceitar que não é lá tão-bom-assim e adimitir que existem palavras que simplesmente não podem ser definidas, outras que não deveriam ser consideradas palavras e outras que só podem ser sentidas - essas são as que mais me agradam.
Leoas, super-heroís, garotinhos e garotinhas, medos, textos, músicas. Fotos. Muitas fotos. Fotos que se passam na minha imaginação de um futuro incerto e talvez não tão distante, um futuro que talvez não chegue nem a ser um futuro, quem dirá um presente. Na verdade, nem sei se quero pensar no presente do futuro no presente de agora, mas escrever sobre incertezas é minha especialidade, minha diversão, é o meu palpite sobre o que possa vir acontecer. Na dúvida, termino esse texto com uma frase acompanhada de um vocativo: Criatividade (!), me encontra no jardim secreto.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

If you want me all you have to do

Is ask a thousand questions

Triplicate and file under

"Simple things you ask to make a young girl sigh"

Coisas pequenas e simples, merecem espaço grande.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

onde você for, lá você estará.
não vem em ondas, é constante.
você não abandona uma pessoa só porque tem bagagens.
"mentiras e ilusões" sempre vai ser meu título.

domingo, 26 de outubro de 2008

"Que o teu afeto me afetou é fato. Agora faça me um
favor, um favor... por favor! A razão é como uma equação de matemática: tira a
prática de sermos um pouco mais de nós! Que o teu afeto me afetou é fato, agora
faça me um favor..."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Você tá na minha senha, no meu armário, nas minhas gavetas. Na minha bolsa, no meu bolso, na minha geladeira. No meu passado, no presente, no futuro. Nas minhas dúvidas e nas minhas certezas. Nos meus sorrisos. Nos meus pensamentos. Na minha boca, nos meus pés, nas minhas mãos, orelhas e coração. Por toda parte, em mim.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Lembra quando tu me dissestes que tinha sim uma letra pr'aquela música instrumental que você tinha feito pra mim, tu me mandastes e eu disse que não tinha entendido lá muita coisa? Eu menti. Eu tinha entendido tudo, achado lindo, mas não tinha acreditado. Eu precisava ouvir. Tu me perguntastes se eu tinha entendido, eu disse que não e disse me dizer depois, só pra ouvir sair da tua boca o que, supostamente, saiu do teu coração.

sábado, 11 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Comunicação é a primeira coisa que realmente aprendemos na vida. O engraçado é que, quando crescemos, aprendemos as palavras e realmente começamos a falar, é mais difícil saber o que dizer ou pedir o que você realmente precisa. No fim do dia, há coisas que você não pode evitar de conversar. Algumas coisas, nós não queremos escutar e algumas coisas dizemos porque não podemos mais ficar em silêncio. Algumas coisas são mais do que você diz, são o que você faz. Algumas coisas você diz porque não há outra escolha. Algumas coisas você mantém para si mesmo. E não com frequência, mas de vez em quando, algumas coisas simplesmente falam por si mesmas.

Eu sempre
vou preferir a resolução das
coisas.

domingo, 5 de outubro de 2008

Um dia você tem que tomar decisões. Erguer muros não mantém as pessoas do lado de fora, elas cercam você. A vida é uma bagunça. É desse jeito que nós somos feitos, para que possamos passar a vida desenhando linhas ou possamos viver cruzando elas. Mas tem algumas linhas que são muito perigosas parar cruzar. O que eu sei é que, se tiver a chance de ver as coisas do outro ângulo, a vista do outro lado, é espetacular.
timeless
time less

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Não sou princesa, tampouco rainha. Nem sequer tenho nome de tal. Mas posso, de uma forma talvez não muito nobre, te mostrar o que amor significa.
No começo, sentia falta de declarações escancaradas, de coisas que mostrassem a todos que você realmente me amava, "se é que amava" - era o que eu pensava na época. Depois de um certo tempo, comecei a perceber que seu jeito de amar não é assim. Pelo menos o seu jeito de me amar, "se é que amava" - era o que eu ainda pensava, não era assim. Agora, eu já não penso mais em como você me ama, "se é que ama" - é o que nem penso mais, agora eu me limito a apenas sentir. Sentindo também&ainda falta de alguns gritos ao mundo, mas geralmente quando quem precisa ouví-los, na verdade, é apenas eu.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

“- Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas (...)"

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Cansei de esperar você me dá o "ok" pra que, depois disso, eu possa me expressar por completo. Cansei de ter medo de fazer você sentir medo e fugir, pra bem longe. Você pode até ser muito bom com amor à distância, mas eu não, te quero perto e talvez isso nos afaste um pouco. Se é que me enquadro em algum "tipo", talvez eu seja do tipo que ama, do tipo que gosta e quer bem. E, indo mais além e sendo um pouco mais clichê, sou do tipo que cuida. E, se é que em algum momento essa informação ficou perdida por aí, eu faço questão de lembrar: Ciúmes não é cuidado. Ciúmes não é nem sequer prova de amor. Cuidar, na minha definição, significa dar carinho, colocar no braço - mesmo que os meus sejam muito pequenos pra colocar sequer metade de você neles - e até alimentar, se for preciso. Talvez não o alimento que nos enche a barriga, mas aquele que enche a alma e fortifica o coração. Espero que já não estejas longe demais a essa hora. Espero, na verdade, que você não tenha chegado a essa última linha. Pelo menos não agora. Espero que, antes de você ler isso, você já tenha percebido - coisa que acho difícil, mas não impossível. 12:21 e fica aqui um "P.S": Acabei de tirar o pé que eu tinha atrás. Espero que valha a pena.
Li por aí que ser feliz mesmo é estar com quem se ama. Então, sendo assim, a coisa é simples: Sou feliz. Por tempo indeterminado.

sábado, 12 de julho de 2008

Se as pessoas soubessem o quanto meu humor é melhor à tarde, seria a única hora que me chamariam pra sair. Gosto do sol batendo na cara e da sensação explicita da palavra "dia", gosto de sentir que aproveitei cada parte do dia por inteira. Odeio desperdícios.
"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para
deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: Que seja doce. Quando há
sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: Que seja doce, que seja doce, que seja doce, e assim por diante."

Dá pra ver o formato das bolhinhas?

Cheguei a conclusão de que é hora de assumir minhas pernas e joelhos tronchos, minha idéia um tanto conservadora sobre certas coisas, meu amor por meus amigos, família e pela minha vida. Assumir minhas vontades, minhas verdades e também as mentiras. Assumir que penso em mudar coisas, mas muitas vezes não movo sequer um dos meus dedos também tronchos do lugar. Assumir minha responsabilidade, assumir o controle da minha vida. Assumir quem eu sou. Assumir quem eu quero ser. Assumir que, muitas vezes, quero sumir.
Assumir que assumi.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "

segunda-feira, 7 de julho de 2008

As pessoas só precisam mudar a forma de ver as coisas.
Felicidade
Amor
Pastas compartilhadas.

Í M P A R
in
ou
felizmente, eu sempre me atraso.

terça-feira, 17 de junho de 2008

segunda-feira, 16 de junho de 2008

jogaria todos esses pensamentos no liquidificador, se fosse preciso.

mas sei que depois tiraria eles de lá e tentaria reformular, por assim dizer, todos os eles.

junto com os sentimentos, claro.

sábado, 14 de junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

all i have is yours, all you see is mine, and i'm glad to hold you in my arms, i'd have you anytime.

terça-feira, 10 de junho de 2008

E é tão fácil eu me pegar numa contradição...
Baseado na constância, no equilíbrio, nas ondas calmas e no vento silencioso, declaro que isso tudo é BOM. Não sempre nem pra sempre, mas na maior parte do tempo. No começo da inconstância, tudo é o máximo e quase que não-dá-pra-ser-melhor, mas depois se SUPLICA pela calmaria - e ela não vem...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Não quero meias palavras, frases incompletas, sentimentos divididos, não quero nada disso. Não quero nada pela metade, não quero repartir. Quero frases completas, mesmo que falte sentido; Palavras inteiras, mesmo que ainda não tenham significado; Sentimentos concretos, ainda que recém-sentidos. Também quero idéias completas que sejam completadas. Não quero o planejado, o esperado e muito menos o estável. Quero sentir aquela sensação boa do vento tocando no meu cabelo - mesmo que não haja vento, o coração pulsando rápido, a pele arrepiando e o frio na barriga a cada palavra inteira que for dita, a cada idéia que seja dada, a cada frase formada-nãoplanejada.

domingo, 18 de maio de 2008

Era o começo de algo bom. Alívio imediato. 23:23 e agora só faltam 37 minutos pra segunda-feira, finalmente.
Odeio essa sensação de que tudo vai acabar que vem junto com a noite de domingo depois das 20:00hrs. Vem a dor nas costas, a saudade, a vontade de dormir, mas o sono não. A criatividade pra escrever algo aqui também tá pra chegar, mas eu não tô a fim de esperar. A hora passa tão devagar quando tá no final do dia... ou melhor, do domingo. Desse domingo. Preciso falar e, exatamente agora - que é quando preciso, não tenho como. Esclarecimento. Não posso esperar os quatro minutos que faltam pras dez horas só olhando pra o relógio, não dá. Paro, olho, penso, escrevo. Quero escutar. Tocando uma música que não dá pra entender, paro de querer, mas meu pé não pára de balançar. Quando me vêem balançando o pé, dizem que tô nervosa, achava que era mania, mas começo a achar que é verdade. Quero acabar com esse texto, com essas vontades e com o balanço do meu pé, mas não consigo. Parece que meus dedos não querem parar de escrever, meu pé não quer parar de balançar e minhas vontades não querem ir embora. A dor nas costas passou um pouco, o que me deixa surpresa, pois ela nunca passa. Será o começo de algo bom? Meu pé tá balançando mais devagar e o friozinho chato que eu tava sentindo na barriga também diminuiu, da mesma forma como meus dedos também perderam a agilidade e eu já não consigo lembrar direito quais eram as minhas vontades. Será o começo de algo bom?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Certas coisas não se procuram ou se acham: Existem (ou não). Não posso dizer que elas "SIMPLESMENTE existem", porque não é simples.





Parafraseando um sentimento.
Talvez não compense.



-Pensa rápido!



(Lembrar das palavras ditas pela amiga da namorada do amigo do irmão, mais precisamente a palavra: LOUCOS)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Caminhão cheio de elefante.
Caminhão cheio de elefante.
Caminhão cheio de elefante.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

"Sou um pouco de todos que conheci. Um pouco dos lugares que fui. Um pouco das saudades que deixei. Sou muito das coisas que gostei. Entre umas e outras errei, entre muitas e outras conquistei."

infelizmente, com aspas.

terça-feira, 13 de maio de 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A vontade de dizer muito vem, mas as palavras não. Ter que esperar algo que não sei se vai chegar me mata por dentro e isso deve ter algo a ver com esse lance das palavras. Não que eu queira falar ou escrever, eu quero sentir. Sentir que posso sentir o que sempre senti sem medo algum de o sentimento ser recíproco. Pra falar a verdade, esse medo não existe, o que existe é ansiedade. Quero que chegue logo, mesmo ainda não sabendo se vai chegar ou o que vai chegar. E isso me mata por dentro, às vezes e sem saber como, de um jeito bom.
Três anos e meio.

Flui.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

sábado, 29 de março de 2008

1:00. 4:00. espirro. tosse. alergia. ZzZzzZ. 6:00. alergia. costas. preguiça. computador. matemática. banho. sociologia. sofá. the best years. violão. matemática. água. preguiça. preguiça. preguiça. alergia. gripe. preguiça. sono. espanhol. matemática. sandália. matemática. celular. lápis. preguiça. agonia. sol. matemática. sociologia. espanhol.
bela manhã de sábado.