sexta-feira, 28 de novembro de 2008

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Às vezes tento correr pra outro lado, dizer que não quero, que não penso, que não sinto. Mas isso cansa, e eu acabei de ficar de férias, não quero ficar cansada. Quero relaxar, relaxar com você, do meu lado, bem juntinho. Tudo bem que ainda nem sei como é ter você tão perto assim, na verdade, ainda nem sei como é ter você. Desculpa se falando assim pareço possessiva, mas não sou. Fique certo de que não. Mas eu gosto de estar. Eu QUERO estar.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Eu gosto de pessoas, de frio, de sorrisos, gosto quando olham nos olhos, de elogios sinceros, de fotografia, de pôr-do-sol, de pôr-do-sol acompanhada, gosto de companhia, que prestem atenção quando eu falo, de falar besteiras, gosto de rir, de fazer pessoas rirem, que pessoas riam junto comigo, gosto de estar junto, de abraço, de afago, de afeto, de livros, de tardes, sorvete de melão, de carinho na mão, beijo no olho, gosto quando o sono vem rápido, quando assisto meus seriados, quando a dor de cabeça passa, quando a crise de riso não, de rir quando não posso, de fotos preto e branco, de nostalgia, de filme com pipoca, gosto de chuva, de palavras, coisas e pessoas incomuns, do que me faz pensar, gosto de aprender, de saber coisas inúteis, chegar de madrugada, de sábados em casa por opção, do doce que enjoa, do salgado que dá sede, de estrelas, gosto da bíblia, de coisas não-planejadas, dos três segundos antes de qualquer coisa, gosto de pessoas com voz bonita, de ver pessoas tocando violão, de música preferida no som do carro, do rádio desligado, de quando minha mãe chega em casa, da comida preferida no forno, de sair com meus irmãos, números ímpares, mensagem de madrugada, indiretas diretas, de pessoas vindo me pegar em casa, gosto de chicletes, de caretas e de crianças, de pessoas chatas, de viajar, gosto de ter tempo e escolher não usa-lo, de dormir depois do almoço, gosto de ter coisas pra fazer, gosto de deitar bem cansada na minha cama, gosto da cama do meu irmão, de me espreguiçar, de bocejar, de segredos, gosto quando mexem no meu cabelo, de vento no rosto durante a tarde, de pés na areia, de romance, de pratos bonitos, gosto de coisas coloridas e de azul, gosto de descobrir, de dá presentes, quando meu aniversário passa, de lembrar dos meus sonhos, andar pela casa de pijama, de morar em casa, gosto da internet rápida, gosto de fazer bons trabalhos, de unhas azuis, de quintas-feiras, de massagem, quando todos os sinais estão verdes, gosto de saber que esse texto, por mais que eu queira e vá terminar, seja interminável
Daqui a algumas horas tenho que fazer praticamente uma viagem a outro bairro, me sentar numa cadeira, ficar numa sala cheia de pessoas que não conheço e que me vêem como concorrente, receber uns papéis, ler textos chatos, não entender questões de matérias exatas, pensar que ano que vem eu vou conseguir responder todas, esperar umas três horas, marcar bolinhas num outro papel, ver mais pessoas que nunca vi na vida, provavelmente esperar minha mãe, enfrentar um trânsito chato (se eu der sorte, ouvindo Los Hermanos) e aí sim vai vir a parte boa desse texto: Férias.
Como e o que é esquecer? Um dia a gente acorda e simplesmente não lembra, é isso? Talvez eu saiba, mas tenha esquecido. Eu esqueço tantas coisas. Engraçado quando você esquece algo corriqueiro, algo que você faz todos os dias e um dia simplesmente esquece. Péssimo quando você TEM de esquecer algo. Ou alguém. Estranho quando você está com algo na ponta da língua e em fração de segundos a tua idéia/tua palavra parece se esconder, desaparecer, fugir. Quando eu era menor, lá pelos 7 anos ou menos, me disseram que quando se esquece de algo, é só ir atrás d'uma porta e você se lembrará. Algumas vezes até funcionou comigo, mas não acredito muito nas portas. Elas abrem e fecham, e isso é tão oposto, tão antagônico. Quem é que acredita em algo que exerce funções tão opostas, que é tão contraditório? Eu não. Pelo menos não mais.

sábado, 22 de novembro de 2008

Tudo sobre amor e perda.

eu sei

Só pra constar que, na verdade, essa não é/foi uma "Sorte de hoje" pra hoje, mas para todos os dias. Não é/era para ser só a minha "Sorte de hoje" e sim a do mundo inteirinho. Acho até que deveria existir o dia "intergalático" do sorriso -que, com toda certeza, seria um feriado-, só assim as pessoas parariam um dia na vida de pensar só em si, de fazer bem só a si, si, si, si. Mas, enquanto eu não sou declarada "presidente da galáxia" e crio esse dia... dá logo um sorriso, vai!
utopia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esquece; não fui eu, foi meu eu lírico.

Sobre o tempo

Janeiro, dá uma pressinha aí!
"Não posso deixar que vejam minhas dúvidas, ou as feridas que me causaram. Não consigo suportar sua simpatia ou seu escárnio bem-humorado. Isso só me faz ter mais vontade de gritar. Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente quando tenho uma boa idéia, preguiçosa quando estou cansada, estúpida, covarde, calculista e outras coisas. O dia inteiro só ouço dizerem como sou uma criança irritante, apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma que não crie antagonismos com todo mundo. Mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo pra agradar a todos, mais do que eles suspeitariam em um milhão de anos."

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre futilidades emocionais

Ia começar um texto falando sobre desilusões amorosas e coisas do tipo, até perceber que não vale a pena (se bem que essas desilusões rendem bons textos). Quero falar sobre amor, falar que ainda acredito nele. Aliás, acredito em coisas e pessoas boas, até que me provem ao contrário.

domingo, 16 de novembro de 2008

Olhos castanho-esverdeados incomuns. Você estava simplesmente sentado ao meu lado, sem dar nem uma palavra sequer, quando te olhei para puxar conversa com alguma besteira.
Na mesma hora, com esse meu costume de falar olhando no olho, dei de cara com os teus olhos. Você bem que poderia ter me alertado sobre isso, sobre eles. Sobre teus olhos.
Afinal, você convive com eles há um bom tempo e eu... acabei de conhecê-los.
E, sabe, eu já quero vê-los de novo.
Sirenes de ambulância atravessam a janela, invadem meu quarto e penetram em meus ouvidos numa noite de domingo. Bem que elas poderiam estar tocando assim só para me avisar que você chegou. Não com algum machucado, mas para cuidar do meu.
"Não se deliberam sentimentos; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer. O que lhe digo é que a trate com benevolência; e caso sinta em si algum afeto, não o sufoque; deixe-se ir com ele. Já agora não se pode voltar atrás. Infelizmente!"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sobre Renata

Ainda não sei o porquê, mas senti uma vontade enorme de escrever sobre mim. Isso é estranho; por mais que eu goste de falar sobre mim, eu não gosto de escrever. Mas meu "eu" tá pedindo e por aqui quem dá as ordens é "ele". Eu gosto de pessoas, adoro hidrantes e amo abraços. Vejo beleza onde não tem e queria ser ruiva, daquelas com muitas sardinhas, mas me contento em fotografar esse tipo de pessoa. Não olhe pra mim enquanto eu como e, por favor, não fale comigo quando eu tiver acabado de acordar; me acorde com uma mensagem. Meu sono só vem quando é atraído pela televisão. Durmo tarde e acordo cedo. Tento aprender violão. Sou um conjunto de manias estranhas, combinando com os meus joelhos trocados e dedos tortos. Troco minha cara emburrada por um chiclete e distribuo sorrisos de graça, bem fácil. Planto pessoas e as guardo em potes. Faço associação entre pessoas e músicas. Tenho grande habilidade em achar pessoas parecidas com famosos. Aspiro abraçar o Jô Soares pra acabar com minha dúvida se meus braços fecham. Minhas mãos giram 360º e eu estou entre aquelas pessoas que conseguem lamber o cotovelo. Não sei me arrumar, não sou delicada, sou desastrada e não sei andar direito. Tenho agonias atrás do pescoço e até hoje procuro uma forma de defini-la. Não sei explicar filmes e não sei distinguir os gêneros musicais. Gosto porque gosto. Preferência por números, pessoas, momentos e coisas ímpares; sempre ímpar. Fique longe do meu nariz e me avisa quando acabarmos de subir a ladeira. Medo de escuro e de lagartixas. Não consigo ver uma cena normal em cenas normais, pra mim tudo é motivo de fotografia. Dispenso qualquer quantidade de alcóol e, por favor, vai pra lá com a tua fumaça. Não falo palavrões e não tenho dificuldades com isso. Cabelos brancos, dores nas costas, gírias idosas; velhice precoce. Mas, no fim, eu me resumo a isso: Eu gosto de pessoas.
preciso de criatividade.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aurélio conseguiu enganar a muita gente com suas definições para as palavras que simplesmente não têm definições. Conseguiu limitar sentimentos e sensações às palavras que, na verdade, não deveriam nem ser consideradas palavras. Palavras são banais demais. Ou melhor, se tornaram banais demais. Aurélio deveria ao menos aceitar que não é lá tão-bom-assim e adimitir que existem palavras que simplesmente não podem ser definidas, outras que não deveriam ser consideradas palavras e outras que só podem ser sentidas - essas são as que mais me agradam.
Leoas, super-heroís, garotinhos e garotinhas, medos, textos, músicas. Fotos. Muitas fotos. Fotos que se passam na minha imaginação de um futuro incerto e talvez não tão distante, um futuro que talvez não chegue nem a ser um futuro, quem dirá um presente. Na verdade, nem sei se quero pensar no presente do futuro no presente de agora, mas escrever sobre incertezas é minha especialidade, minha diversão, é o meu palpite sobre o que possa vir acontecer. Na dúvida, termino esse texto com uma frase acompanhada de um vocativo: Criatividade (!), me encontra no jardim secreto.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

If you want me all you have to do

Is ask a thousand questions

Triplicate and file under

"Simple things you ask to make a young girl sigh"

Coisas pequenas e simples, merecem espaço grande.