quarta-feira, 10 de julho de 2013

Pr'aquela que consegue voar, Taynara

Molinha de braço e coração, carrega no sorriso a força suficiente para manter as pernas curtas não só em pé mas caminhando. Marcada pela distância e pelos desenhos na pele, as pernas largam o "r" e se fazem pena quando se quer voar - ainda que com medo. Assim, se faz agradavelmente perto daqueles aos quais tem. No coração. Ali, os faz âncoras e joga também a sua, do Sul ao Nordeste. 
Grata por fazer parte dos poucos que se fazem porto, retribuo de braços, ouvidos e coração abertos, com o desejo de querer permanecer e constatar, daqui há vários filhos, netos e bisnetos - anos - que ainda és minha amiga mais moderninha. 
Let it be!

domingo, 7 de julho de 2013

De glória em glória, Glorinha


Do sorriso largo e amor às palavras que nos é comum e do gosto de infância que temos nos abraços e nos dedos, colhemos as carreiras debaixo dos pingos, o compartilhamento do guarda-chuva e as mínimas evidências de poesia-flor que encontramos por aí.
Se o presentear com prosa já era parte do meu existir, com Glória, tenho aprendido a concretizá-lo. Prova disso é isto. 
Agora, com a certeza de que dividiremos ainda muitas estações (sejam elas 5122, verão, inverno, primavera ou outono), desejo não só a força necessária para as corridas que a rotina apertada, os raros ônibus para viagem de volta, a chuva e a idade nos exigem, mas, principalmente, a força suficiente para exercitar 400 músculos apenas com sorrisos ininterruptos.