domingo, 9 de maio de 2010

Tenho que lembrar de me manter longe de copos que precisam ser lavados.
Quando tenho que reverter a situação deles, por ser uma coisa incomum no meu dia-a-dia, não me incomodo.
E demoro. Acabo exagerando no detergente e, propositalmente, crio várias espuminhas.
Mas o ponto não é esse. A questão é: A lavagem de copos sempre é um processo longo e eu faço disso uma terapia. Terapia faz pensar - e, convenhamos, isso nem sempre é bom. Cada copo parece me levar à outra dimensão e quando coloco a bucha pra descansar, arrumo alguma outra coisa pra pensar - até o ciclo se repetir e eu voltar ao mesmo lugar.

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