(E há quem pergunte -sempre há- se estou bem, digo que sim. Não minto.)
Foi durante o almoço, na mesa da sala, com os olhos fixos na TV. Não era novela nem filme.
Era real. Eu poderia, noutros tempos, facilmente apontar o que vi como uma carta romântica escrita com caneta de pena e papel decorado. Não era presunçosa, não era brega e muito menos estúpida. Estava ali, junto com uma música ao fundo que dizia praticamente tudo e algumas fotos, a "1ª Cartinha. Lembra?" que meu irmão fez à namorada.
Era pura. É amor.
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